O povo deve ser livre
A liberdade de um povo tem por corolário o respeito pelo direito cuja participação no meio social é consagrada ao princípio da igualdade.
Politicamente, entre os elementos que constituem a estrutura do estado [povo, espaço físico delimitado e governo soberano], mesmo havendo consonância entre os mesmos, contudo o elemento povo é o mais importante. Disse certa vez o presidente dos USA, Abraham Lincoln, em memorável discurso proferido em Gettysburg-Pennsylvania:
“O governo do povo, pelo povo, para o povo não deve nunca extinguir-se da face da terra."
A crise moral que instalou no Brasil nos últimos anos tem como base o fisiologismo político de cima para baixo, que contamina as instituições de modo a promover os seus desmontes em âmbitos federal, estadual e municipal. Salve-se quem puder!
O clientelismo principalmente nos municípios, muda inteiramente a concepção dos direitos dos seus cidadãos tornando-os flagelos da subserviência. É comum a simbiose entre os antiéticos da política e o eleitor, ultrajando o exercício democrático da cidadania. Nesse liame a administração pública sofre imensos prejuízos, dessa forma os auspícios tornam-se perigosos por não poder sequer sonhar.
A saída quem promove é o próprio povo banindo os camaleões da política que mudam de cores conforme suas conveniências, buscando o espaço que lhe é devido, exigindo seus direitos e não permitindo que sua liberdade seja tolhida.